Polícia Científica coleta DNA de 300 detentos para banco nacional
A PCiMS (Polícia Científica de Mato Grosso do Sul) coletou, nesta semana, material genético de 300 pessoas privadas de liberdade com sentença condenatória, nos presídios masculino e feminino de Corumbá. As amostras biológicas serão inseridas no BNPG (Banco Nacional de Perfis Genéticos). A coleta tem como objetivo reforçar uma ferramenta estratégica que auxilia na identificação de autores de crimes sem solução. O material foi obtido de sentenciados por crimes hediondos, como homicídio, estupro, feminicídio e roubo com violência. A ação foi realizada em parceria com a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário). Mato Grosso do Sul integra a RIBPG (Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos), coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, e está entre os estados com maior número proporcional de perfis inseridos no sistema. Segundo Josemirtes Fonseca Prado da Silva, diretora do IALF (Instituto de Análises Laboratoriais Forenses) e participante da ação, o uso do material genético tem sido decisivo na elucidação de crimes. “Essas informações, tratadas com rigor técnico e sigilo, permitem identificar autores, excluir inocentes e conectar casos entre diferentes regiões do Brasil”, afirma. Para Josemirtes, a expansão do banco de dados amplia significativamente a capacidade de resposta da perícia. Já o coordenador-geral de perícias da PCiMS, José Anchieta Souza Silva, destaca que a iniciativa torna o trabalho pericial mais eficiente. “É um exemplo claro de como a tecnologia, aliada à atuação coordenada, pode acelerar respostas e ampliar o alcance das investigações em todo o país”, completa. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .
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