Cabo da PM é acusado de liderar espancamento de jovens em casa noturna

Jul 28, 2025 - 19:00
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Cabo da PM é acusado de liderar espancamento de jovens em casa noturna
O cabo da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Marcos Paulo Martins Ferraz, de 38 anos, é acusado de agredir jovens em frente a uma casa noturna de Três Lagoas, a 327 quilômetros de Campo Grande, na madrugada de sábado (26). O servidor atuava como segurança no local e aparece em vídeos, junto com outros funcionários da empresa, espancando frequentadores com socos e chutes. A denúncia chegou ao Campo Grande News na tarde desta segunda-feira, pelo canal Direto das Ruas . Segundo o leitor, que preferiu não se identificar por medo, o policial é dono da MFS Segurança, empresa que atuava no evento de forma irregular. Ao menos dois jovens tiveram ferimentos graves na cabeça, e um deles chegou a desmaiar após as agressões. As vítimas foram socorridas no Hospital Auxiliadora. As imagens mostram um jovem de branco correndo com um cassetete na mão, quando é atacado por um homem de camiseta preta. Em seguida, Ferraz, careca e com roupas comuns, se aproxima e também participa das agressões. Outro segurança com colete se junta à cena. Em determinado momento, um disparo é ouvido, e um dos presentes grita: “Atirou, atirou, caiu.” A confusão termina com o policial indo para cima de quem filmava o ataque. Imagens às quais a reportagem teve acesso mostram os ferimentos na cabeça dos jovens. Testemunhas relatam que o caso começou quando um dos jovens foi atacado por seguranças com um “mata-leão”, ainda dentro da casa noturna. O rapaz desmaiou e foi deixado no chão. Ao questionar a ação, os amigos também foram agredidos. “O policial chegou lá para conversar com os rapazes, mas já chegou batendo”, afirmou o denunciante. Conforme o leitor, a MFS, de propriedade de Ferraz, não tem autorização legal para funcionar, mas atua em diversos eventos da cidade e é alvo de outras denúncias por agressões e abusos. “É inadmissível que um policial militar use da farda e da estrutura pública para montar uma empresa irregular e agredir jovens covardemente”, desabafou. Em nota, a Polícia Militar confirmou que o caso já está sendo investigado por meio de um inquérito policial militar. Sobre a denúncia de que Ferraz é dono da empresa, a assessoria respondeu: “Oficialmente não deveria ser, mas certamente esse estará dentro da investigação ou ensejará um novo procedimento para apurar essa situação em específico".  Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

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