Infra em 1 minuto: Lei das Eólicas Offshore e a crescente CDE

O Poder360, em parceria com o CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), lança mais um episódio do programa de análises semanais Infra em 1 Minuto. Pedro Rodrigues, sócio da consultoria e especialista em óleo e gás, comenta a recém-sancionada Lei das Eólicas Offshore e seus impactos no setor elétrico brasileiro.
O programa é publicado toda semana no canal do Poder360 no YouTube. Inscreva-se aqui e ative as notificações.
No 135º episódio do Infra em 1 Minuto, Pedro Rodrigues analisa os avanços e os desafios trazidos pela nova legislação. Para ele, a Lei das Eólicas Offshore representa um passo importante na modernização regulatória e na integração de novas tecnologias à matriz elétrica do país. Também destaca o incentivo à produção de hidrogênio verde como sinal de compromisso com inovação e sustentabilidade.
No entanto, o especialista chama atenção para um alerta recorrente no setor: a expansão acelerada das fontes renováveis precisa ser acompanhada de responsabilidade fiscal e regulatória. O anúncio do orçamento da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) para 2025, que chegará a R$ 49 bilhões, ilustra esse desafio. A cifra representa um aumento de 32,4% em relação a 2024, impulsionado principalmente por subsídios às fontes incentivadas, entre elas, os projetos eólicos.
“Somente em 2025, os subsídios à geração distribuída e às fontes incentivadas no mercado livre devem ultrapassar R$ 15 bilhões”, afirma Rodrigues. “Esse custo recai de forma desproporcional sobre os consumidores cativos, ampliando distorções tarifárias e comprometendo a justiça na transição energética.”
Segundo o especialista, é fundamental que o desenvolvimento das eólicas offshore siga critérios de racionalidade econômica e eficiência regulatória. A política pública, diz ele, deve priorizar segurança jurídica, previsibilidade e valorização da competitividade técnica dos projetos, evitando a adoção de subsídios generalizados.
Assista (2min30s):
INFRA EM 1 MINUTO
- 134º episódio: Mudanças a caminho do setor elétrico
- 133º episódio: Cresce a presença dos biocombustíveis no mercado doméstico
- 132º episódio: Guerra no Oriente Médio e o Estreito de Ormuz
- 131º episódio: Balanço Energético Nacional 2025
- 130º episódio: reforma do setor elétrico
- 129º episódio: Transição na China
- 128º episódio: Lições do Apagão da Europa
- 127º episódio: retorno da energia nuclear
- 126º episódio: IA pressiona e revoluciona o setor de energia
- 125º episódio: o cancelamento do Leilão de Reserva de Capacidade 2025
- 124º episódio: pedidos de renovação das concessões de distribuição
- 123º episódio: O avanço do mercado livre de energia
- 122º episódio: os resultados de 2024 e as tendências do setor de energia
- 121º episódio: corte no biodiesel falha na fiscalização’
- 120º episódio: resultados financeiros da Petrobras em 2024
- 119º episódio: presença do biodiesel no diesel inalterada
- 118º episódio: Auxílio Gás deixa brechas sobre uso do recurso
- 117º episódio: Uma nova ameaça no radar do ONS
- 116º episódio: O reajuste do preço do diesel;
- 115º episódio: Sanção do programa de aceleração da transição energética
- 114º episódio: Trump 2.0 e as medidas para o setor de energia;
- 113º episódio: o que esperar da defasagem dos combustíveis em 2025
- 112º episódio: retrospectiva do setor de energia em 2024
- 111º episódio: A demanda por petróleo em 2025
- 110º episódio: A oferta de petróleo em 2025
- 109º episódio: O novo plano estratégico da Petrobras
- 108º episódio: Petrobras tem lucro de R$ 32,6 bi no 3º trimestre
- 107º episódio: Aneel reduz bandeira tarifária de energia após chuvas
- 106º episódio: O Combustível do Futuro
- 105º episódio: Data centers, os novos gigantes do consumo de energia
- 104º episódio: Projeções da Opep+ para o setor de óleo e gás
- 103º episódio: Conta de luz com bandeira vermelha em setembro
- 102º episódio: O segmento de transmissão de energia não pode ficar esquecido
- 101º episódio: Conta de luz ficara mais barata a partir setembro
- 100º episódio: Petrobras tem prejuízo de R$ 2,6 bi no 2º trimestre de 2024
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