Ministro das Relações Exteriores desembarca nos EUA e pode discutir tarifas em Washington


Após receber sinais desfavoráveis de Washington, membros do governo brasileiro afirmam que continuarão a buscar diálogo com a administração Trump para evitar a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. Os assessores do presidente Lula enfatizam que não haverá concessões políticas em troca da suspensão dessas taxas. O chanceler Mauro Vieira se encontra em Nova York participando de uma conferência da ONU, mas não há planos para uma visita a Washington até o momento. Fontes próximas ao governo indicam que Vieira e a Embaixada em Washington já enviaram mensagens demonstrando interesse em dialogar, mas até o momento não houve respostas positivas para um encontro.
Um funcionário da Casa Branca revelou que o governo Trump não recebeu propostas relevantes do Brasil para discutir a questão tributária. Essa situação é interpretada por membros do governo brasileiro como uma tentativa de responsabilizar a administração Lula pela criação das tarifas. Trump reiterou que o prazo para a implementação das tarifas, marcado para 1º de agosto, não será prorrogado. A Casa Branca está elaborando um decreto que servirá para justificar a aplicação das taxas. O Brasil espera que o presidente americano anuncie um cronograma para a implementação das tarifas, ao invés de uma aplicação imediata.
Uma delegação de senadores brasileiros está em Washington com o objetivo de sensibilizar autoridades americanas sobre as tarifas. A agenda da comitiva inclui reuniões com líderes empresariais e senadores dos Estados Unidos até quarta-feira (30), buscando pressionar o setor privado a negociar a questão das tarifas. O governo dos EUA planeja incluir uma nova declaração de emergência econômica no decreto que visa tarifar o Brasil, mas ainda não foram divulgados detalhes sobre o conteúdo dessa declaração.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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