1.000 indígenas fizeram vigília na praça dos Três Poderes em 2021

Jul 27, 2025 - 17:00
 0
1.000 indígenas fizeram vigília na praça dos Três Poderes em 2021

No fim da tarde de 24 de agosto de 2021, cerca de 1.000 indígenas saíram do acampamento “Luta Pela Vida”, ao lado do Teatro Nacional, e desceram toda a extensão da Esplanada dos Ministérios até a praça dos Três Poderes. Uma caminhada de 2 km por Brasília. Na praça, realizaram vigília diante e em apoio ao STF (Supremo Tribunal Federal) para pedir que a Corte rejeitasse a tese do marco temporal e a demarcação de terras.

Quatro anos depois, a praça dos Três Poderes, em Brasília, amanhece fechada neste sábado (26.jul.2025) por determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes. Segundo o magistrado, a decisão busca prevenir novos episódios semelhantes ao 8 de Janeiro. Leia a íntegra do documento (PDF – 50 MB).

Formulário de cadastro
E-mail

Em 2021, o movimento articulado pela Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) reunia integrantes de 117 povos indígenas brasileiros e o acampamento contava com 6.000 integrantes.

É importante essa mobilização dos indígenas, na Praça dos Três Poderes, e na frente do STF, justamente para trazer essa mensagem de apoio ao Judiciário, para dizer que os indígenas acreditam no Judiciário, acreditam no STF enquanto protetor da Constituição e da democracia, diante desse cenário em que o STF é extremamente atacado, principalmente pelo Executivo. Tanto o STF quanto os povos indígenas estão sob ataque desse governo [Bolsonaro]”, disse Samara Pataxó, na época, coordenadora jurídica da Apib.

Veja fotos do ato de 2021:

Em 2021, indígenas fizeram vigília na Praça dos Três Poderes, veja fotos:

Indígenas integrantes do acampamento “Luta pela vida”, organizado pela Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil)tem como objetivo interferir no que considera risco as suas terras e para a população indígenas no Congresso e no Supremo Tribunal Federal. O principal motivo do movimento e fazer mobilização contra o julgamento no Supremo que poderá alterar o regime de demarcação de terras indígenas. O STF deverá decidir uma ação de reintegração de posse movida pelo governo de Santa Catarina contra o povo Xokleng, que diz respeito à Terra Indígena Ibirama-Laklãnõ, onde também vivem os povos Guarani e Kaingang, uma ação que tem status de “repercussão geral”, a decisão passará a balizar todas as instâncias da Justiça e servirá de referência a todos os processos, procedimentos administrativos e projetos legislativos no que diz respeito aos procedimentos de demarcação de terras indígenas. Os indígenas participaram de ato em frente STF. 'Sérgio Lima/Poder360 23.08.2021
Indígenas também protestam contra o presidente Jair Bolsonaro
STF julga na 4ª feira (25.ago.2021) processo sobre a demarcação de terras e a tese do “marco temporal”
Indígenas integrantes do acampamento “Luta pela vida”, organizado pela Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil)tem como objetivo interferir no que considera risco as suas terras e para a população indígenas no Congresso e no Supremo Tribunal Federal. O principal motivo do movimento e fazer mobilização contra o julgamento no Supremo que poderá alterar o regime de demarcação de terras indígenas. O STF deverá decidir uma ação de reintegração de posse movida pelo governo de Santa Catarina contra o povo Xokleng, que diz respeito à Terra Indígena Ibirama-Laklãnõ, onde também vivem os povos Guarani e Kaingang, uma ação que tem status de “repercussão geral”, a decisão passará a balizar todas as instâncias da Justiça e servirá de referência a todos os processos, procedimentos administrativos e projetos legislativos no que diz respeito aos procedimentos de demarcação de terras indígenas. Os indígenas participaram de ato em frente STF. 'Sérgio Lima/Poder360 23.08.2021
Indígenas fazem vigília próximo ao STF
Protestos dos indígenas também são contra o presidente Jair Bolsonaro
Indígenas integrantes do acampamento “Luta pela vida”, organizado pela Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil)tem como objetivo interferir no que considera risco as suas terras e para a população indígenas no Congresso e no Supremo Tribunal Federal. O principal motivo do movimento e fazer mobilização contra o julgamento no Supremo que poderá alterar o regime de demarcação de terras indígenas. O STF deverá decidir uma ação de reintegração de posse movida pelo governo de Santa Catarina contra o povo Xokleng, que diz respeito à Terra Indígena Ibirama-Laklãnõ, onde também vivem os povos Guarani e Kaingang, uma ação que tem status de “repercussão geral”, a decisão passará a balizar todas as instâncias da Justiça e servirá de referência a todos os processos, procedimentos administrativos e projetos legislativos no que diz respeito aos procedimentos de demarcação de terras indígenas. Os indígenas participaram de ato em frente ao Congresso Nacional. 'Sérgio Lima/Poder360 24.08.2021
Indígenas integrantes do acampamento “Luta pela vida”, organizado pela Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil)tem como objetivo interferir no que considera risco as suas terras e para a população indígenas no Congresso e no Supremo Tribunal Federal. O principal motivo do movimento e fazer mobilização contra o julgamento no Supremo que poderá alterar o regime de demarcação de terras indígenas. O STF deverá decidir uma ação de reintegração de posse movida pelo governo de Santa Catarina contra o povo Xokleng, que diz respeito à Terra Indígena Ibirama-Laklãnõ, onde também vivem os povos Guarani e Kaingang, uma ação que tem status de “repercussão geral”, a decisão passará a balizar todas as instâncias da Justiça e servirá de referência a todos os processos, procedimentos administrativos e projetos legislativos no que diz respeito aos procedimentos de demarcação de terras indígenas. Os indígenas participaram de ato em frente ao Congresso Nacional. 'Sérgio Lima/Poder360 24.08.2021

Decisão de 2025

A decisão de 2025 vem depois que Moraes ordenou que o deputado federal Hélio Lopes (PL-RJ) deixasse o acampamento que iniciou na tarde de 6ª feira (25.jul) na Praça dos Três Poderes, em frente à sede da Corte. A pedido da PGR (Procuradoria Geral da República), o ministro determinou que a PF (Polícia Federal) intimasse o governador de Brasília, Ibaneis Rocha (MDB), para remoção imediata do congressista do local.

Para garantir a segurança pública e evitar novos eventos criminosos semelhantes aos atos golpistas ocorridos em 8,jan.2023, determino a proibição de qualquer acampamento em um raio de 1 km da Praça dos Três Poderes, Esplanada dos Ministérios e, obviamente, em frente aos quartéis das Forças Armadas”, afirmou Moraes. Leia a íntegra do documento (PDF – 50 MB).

A ordem foi cumprida pela Polícia Militar do Distrito Federal, que instalou uma nova camada de grades de contenção no entorno da praça a pedido da Secretaria de Segurança Pública. A área, geralmente movimentada aos finais de semana por turistas que visitam o Palácio do Planalto, o Congresso e o STF, permanece isolada até 2ª ordem.

Veja fotos da praça em 2025:

PM fecha praça dos Três Poderes a pedido de Moraes, veja fotos:

A Polícia Militar fechou a praça dos Três Poderes a pedido de Moraes. A Polícia instalou uma faixa adicional de grades de contenção; atividades turísticas não podem ser retomadas até 2ª ordem
Durante a tarde, Polícia Militar do Distrito Federal, que instalou uma nova camada de grades de contenção no entorno da praça
Fotos da nova camada de grades de contenção no entorno da praça
A praça permanece por tempo indeterminado, e todas as atividades turísticas na região estão suspensas até nova orientação
Atrás das grades, o Supremo Tribunal Federal | Pedro Linguitte/Poder360 - 26.jul.2025
Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes justificou o fechamento da praça como forma de prevenir novos episódios semelhantes aos atos golpistas de 8 de Janeiro

Qual é a sua reação?

Como Como 0
Não gosto Não gosto 0
Amor Amor 0
Engraçado Engraçado 0
Nervoso Nervoso 0
Triste Triste 0
Uau Uau 0