Truco, ladrão de milho!

Na mais recente pantomima diplomática protagonizada pela dupla dinâmica “Caipirinha de Chuchu”, o fracasso revelou a sua verdadeira natureza: não um acidente, mas um método. A tentativa (ou teatro de tentativa) do governo brasileiro de convencer Donald Trump a suspender as sanções tarifárias contra o Brasil seguiu fielmente o manual lulopetista de destruição nacional — contando, por incrível que pareça, com a generosa contribuição de senadores aloprados da assim chamada “oposição”.
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Sob a batuta do maestro, o descondenado-em-chefe, o regime mandou à Casa Branca o insípido Geraldo Alckmin (suplente de Janja da Silva) como emissário da conciliação. Sim, esse Alckmin sem mandato, sem representatividade política, sem sal, sem honra (“Luuuuuuuuuula! Luuuuuuuuuula!”) e — como era previsível — sem sequer um aperto de mão americano. Como choramingou o pai dos ricos, “ninguém dos EUA quis conversar com ele”. Nem poderia: a crise entre os dois países não é um simples caso de desentendimento protocolar, mas um verdadeiro "choque de civilizações", como diria Huntington.
Como esperar boa vontade de Washington quando o Itamaraty se transforma em palanque do mais bolorento antiamericanismo? Quando o Brasil presta vassalagem aos ditadores do eixo sino-russo-iraniano, repudia a cultura ocidental em fóruns internacionais, sabota Israel com ofensas antissemitas e tenta emplacar Barack Obama — o pior presidente americano desde a Segunda Guerra, segundo os seus compatriotas — como “trunfo” junto a Donald Trump, justamente no momento em que este acusa o ex-presidente democrata de ser o arquiteto do Russiagate?
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A tentativa de reaproximação com os EUA, nesses termos, beira o delírio. E quando o delírio fracassa, o governo reage com aquilo que melhor sabe produzir: a retórica de boteco. Assim é que, com a mão vazia de manilhas, o descondenado resolveu chamar de “truco diplomático” o veto de Trump às tratativas. No entanto, quem parece ter sido trucado foi o Brasil lulopetista, cujo mandatário falastrão teve a brilhante ideia de blefar logo com o dono do cassino...
O caso fez-me lembrar de um tradicional versinho truqueiro, que aprendi ainda na infância, em temporadas de férias em Cambuquira, interior de Minas Gerais. E o leitor deve lê-lo mentalmente com sotaque mineirês: “Truquei com o Sete de Copas, pensando que era Espadilha. Olhei no pé do Zap, deixa o truco pr’outro dia!”.
Deixar para outro dia. Eis o que o marreco de Garanhuns deveria ter feito. Mas, como sói acontecer com jogadores trapalhões, ele acabou levando o Zap na testa! “Truco, ya feathered felon! You corn-snatching rascal!” [Truco, marreco! Ladrão de Milho!]” — berrou Trump. E o resto, como se sabe, é história...
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