Seleção brasileira muda nome no Instagram para alcançar público global

A Confederação Brasileira de Futebol alterou o nome do perfil oficial da seleção brasileira no Instagram. A conta deixou de ser @cbf_futebol e passou a se chamar @brasil.

A mudança é parte de uma estratégia de internacionalização. A ideia é facilitar o reconhecimento da conta por estrangeiros e aproximar a seleção de fãs de outros continentes.

“Nomes e símbolos importam. ‘@brasil’ é mais simples para marcações e interações”, analisa Alexandre Vasconcellos, gerente regional da Flashscore no Brasil.

A conta brasileira tem hoje 18,1 milhões de seguidores. Entre as seleções, só perde para Portugal, com 20,8 milhões, impulsionada por Cristiano Ronaldo.

“Existem no mínimo duas ótimas justificativas para a mudança”, afirma Thiago Freitas, COO da Roc Nation Sports no Brasil.

A primeira, segundo Freitas, é a rejeição à sigla CBF por parte do público nacional. A segunda é a dificuldade de reconhecimento por torcedores estrangeiros.

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Ele aponta ainda que o modelo já foi adotado com sucesso por outros países. Portugal e Inglaterra são exemplos, com @portugal e @england, respectivamente.

A Argentina, atual campeã mundial, segue com o nome @afaseleccion. França (@equipedefrance), Alemanha (@dfb_team), Espanha (@sefutbol) e Itália (@azzurri) usam formatos próprios.

Necessidade de mudança

“Mudanças que trazem facilidades aos torcedores, especialmente aos que estão em outros continentes, são sempre importantes”, comenta Joaquim Lo Prete, da Absolut Sport.

A movimentação da CBF ocorre em meio à recente crise institucional. Nos últimos 30 dias, a seleção perdeu quase 100 mil seguidores no Instagram.

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Pela primeira vez no período, a conta voltou a crescer nesta quinta-feira (24), com mais de 100 novos seguidores, possivelmente já em reação à mudança de nome.

Para Rene Salviano, CEO da Heatmap, o novo @ demonstra atenção da CBF ao universo digital, visto como essencial para comunicação e monetização.

Fábio Wolff, da Wolff Sports, vê na mudança um sinal de que a atual gestão quer se aproximar do público jovem por meio das redes sociais.

“As redes sociais têm alcance global. Mudanças práticas como essa ampliam oportunidades comerciais”, conclui Henrique Borges, VP da Somos Young.

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